Roupas espaciais são entrave para próxima missão
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Roupas espaciais são entrave para próxima missão

A falta de roupa, ou mais precisamente a falta de de novos trajes espaciais, pode atrasar em pelo menos um ano a missão norte americana Artemis, que vai fazer voos tripulados de volta à Lua.

Um relatório do Escritório de Inspeção Geral dos Estados Unidos afirma que o desenvolvimento dos trajes espaciais está atrasado. O documento, divulgado nesta terça feira (10), considerou inviável o calendário original do Projeto Artemis.

E não é por falta de investimento: a agência espacial americana deve gastar mais de 1 bilhão de dólares no desenvolvimento das novas roupas dos astronautas. Entretanto, esse processo ainda deve levar alguns anos, e a missão só deve ser lançada em abril de 2025.

O atual calendário da Nasa envolve a produção de dois trajes xEMUs, que deveriam estar prontos para uso em novembro de 2024. Mas o relatório aponta que a agência enfrenta desafios significativos para cumprir essa meta, por conta de falta de financiamento, impactos causados pela Covid-19 e diversos problemas técnicos.

A situação não deixou de ser notada por outros nomes do mercado espacial, e o bilionário Elon Musk não perdeu a chance de dar uma "alfinetada" na Nasa: em um tuíte, O CEO da SpaceX disse que parece que tem muitos cozinheiros em uma só cozinha, em uma referência aos vários fornecedores de ítens para compor o traje. E ainda provocou: "a SpaceX pode cuidar disso, se eles quiserem".

Já a Nasa afirmou que pretende revisar o calendário da missão Artemis, a fim de encaixar um teste do traje para junho de 2022, antes do primeiro lançamento do projeto, em 2023. Esse primeiro voo vai apenas circundar o satélite, sem a parte do pouso. Isso só deve ocorrer na missão Artemis III, agora sem data confirmada.

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