Desde que retornou ao Brasil, inclusive com direito a loja física em São Paulo , a Xiaomi tem aplicado uma estratégia agressiva para ganhar mercado e rapidamente se tornou uma sensação entre os aficionados por tecnologia.
Segundo o site Statcounter, que monitora o mercado de eletrônicos e smartphones, a Xiaomi (4,22%) já está perto de alcançar a LG (7,66%) e segue em um ritmo que deve começar a incomodar Apple (13,79%) e Motorola (22,94%) nos próximos dois anos. A Samsung segue líder com uma fatia de 44,23% de acordo com números de setembro.
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Toda essa movimentação se dá pelo fato de que a gigante chinesa disponibiliza uma série de smartphones, os lançamentos chegam a se atropelar, a um preço consideravelmente mais atraente do que os concorrentes.
Em fevereiro deste ano, quando anunciou seu retorno ao País após uma mal planejada chegada em 2015, a empresa disponibilizou dois modelos, o Redmi Note 6 Pro e o Pocophone F1. Desde então foram mais de 30 lançamentos nas séries Mi e Redmi, o grande carro-chefe da Xiaomi.
Os paralelos entre Xiaomi e Apple não são gratuitos. Há esforço e diligência da empresa chinesa por eles. O Mi 9 já suscita comparações com o novíssimo iPhone 11 e ganha em praticamente todas as especificações técnicas custando menos da metade. Enquanto a versão mais básica do iPhone 11 sai em média por R$ 4.399, o modelo mais sofisticado do Mi 9 custa R$ 2.700.
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Enquanto o Mi 9 tem três câmeras, o iPhone 11 conta com duas. O dispositivo chinês aposta no amoled e tem tela Full HD (1080 x 2340), enquanto que a mais recente atualização da empresa criada por Steve Jobs aposta no LCD e tem uma tela de HD (828 x 1792). A resolução do Mi 9 também é superior (403 ppi contra 326 ppi).
O desempenho é equivalente entre os processadores snapdragon, da chinesa, e A13 Bionic, da americana, mas a capacidade de armazenamento do iPhone é maior com modelos de até 256GB, enquanto que o Mi 9 vai até 128GB.
A potência do Redmi
A série que foi criada em 2013, e valeu um recorde mundial de mais de dois milhões de exemplares vendidos em um único dia na plataforma online da empresa na China, é uma coqueluche entre os fãs da marca no Brasil e no Mundo. Por aqui, os valores variam entre R$ 500 e R$ 1.400 e garantem o impulso da gigante chinesa no varejo nacional.
Os celulares da série ofertam um processador (o snapdragon 632 Octa-core) melhor do que a faixa de preço oferece entre os líderes do segmento. A partir do Redmi 8 ( também nas versões Note e Pro ) as câmeras também ganham potência em resolução com uma qualidade digna dos smartphones top de linha.
Diferentemente do Mi, a tela é LCD e não amoled, mas a resolução é a mesma.
O ano de 2019 tem se provado de fácil adaptação para a Xiaomi no Brasil que ainda tem pela frente datas de forte apelo comercial como a black friday e o Natal para embolar ainda mais a disputa pelo agitado mercado de smartphones brasileiro.