Se você não conhece alguém que tem um celular da Xiaomi, já deve ter pelo menos ouvido falar da marca chinesa. Com smartphones a partir de R$800 , ela está chamando muito a atenção dos consumidores que buscam mais qualidade e um preço baixo. Mas será mesmo que, ao comparar com outras marcas, investir em um Xiaomi vale a pena?
A questão sobre se o Xiaomi vale a pena ou não ganhou destaque pela primeira vez em 2015, quando marca chinesa chegou ao Brasil , mas acabou saindo do país dois anos depois. Até o início de 2019 os celulares só podiam ser encontrados em sites asiáticos de distribuição internacional, como o Aliexpress, lojas importadoras ou com sistema marketplace.
Depois de fechar parceria com a empresa brasileira de produtos eletrônicos DL, a marca voltou a distruibuir os smartphones por aqui e ficou mais fácil encontrar os produtos em lojas físicas e grandes redes de venda pela internet.
Através de nota divulgada pela assessoria de imprensa, a DL afirmou que os brasileiros "não têm à disposição aparelhos com configuração avançada a preço acessível" e é exatamente o público em busca dessas funcionalidades que eles estão tentando — e conseguindo — alcançar.
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Mas, afinal, comprar um Xiaomi vale a pena?
Ao iG Tecnologia , Guylherme Ribeiro, fundador da Suporte Smart, rede de franquias de assistência técnica para celulares, afirma que a gigante chinesa foca na tecnologia de ponta e nos preços extremamente competitivos. "A Xiaomi consegue trazer o que há de melhor em tecnologia e design, mas cobrando um valor muito abaixo de seus concorrentes", ressalta.
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"Esse valor acaba sendo diferente de outras grandes fabricantes porque a Xiaomi não investe em publicidade e distribuição. Por causa disso, a marca não sofre nenhum tipo de pressão por parte de tabelas de distribuidores e consegue aplicar o valor que ela mesmo determina para a venda dos aparelhos ao redor do mundo", explica.
E é por isso que, segundo ele, o custo-benefício vale a pena se você compra em uma loja diretamente no Brasil, já que no caso da importação as taxas deixariam o produto mais caro. "Uma vez que você terá a garantia oferecida pelo revendedor no país, juntamente com nota fiscal e possível suporte em relação a manutenção, comprar aqui é a melhor saída."
O maior "contra" é que como a chegada em território nacional ainda é muito recente, ainda não há uma assitência técnica autorizada por aqui. Por isso, quem comprar um celular Xiaomi vai ter que procurar empresas que tenham profissionais especializados no reparo desses aparelhos e, também, possuam peças para reposição em estoque.
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Escolhendo o Xiaomi certo para você
Se você se interessou pela marca, mas ficou em dúvida entre os 20 modelos já lançados pela Xiaomi, Guylherme faz as recomendações. "Lançado no ano passado, Mi8 sem dúvidas é o 'queridinho da vez', mas o PocoFone também é ótimo quando o assunto é velocidade."
Ambos possuem processador Snapdragon 845, que passou a ser usado em smartphones com Android e computadores Windows 10 no ano passado, e um sistema de refrigeração liquida. "Esse recurso que facilita a troca de calor do aparelho com o ar em temperatura ambiente, evitando problemas por superaquecimento", detalha o profissional.
No site da marca, os peços dos modelos mencionados variam entre R$2.800 até R$4.300, o que vai depender do modelo, quantidade de memória interna e processador. Existem também os modelos "econômicos", como o Redmi 6, Redmi S2 e Redmi 5, por exemplo, que estão na faixa de R$800, R$1880 e R$1900, respectivamente.
Porém, celulares não são o único produto para perguntar se investir na Xiaomi vale a pena . "A empresa vêm investindo em produtos de diferentes nichos, desde smartphones, smartwatches, notebooks, acessórios, até televisores, patinetes elétricos e carros", comenta o profissional. Independente da opinião, é fato que a marca está crescendo entre as grandes do mercado.