YouTube usa modelo de rede neural profunda para incluir a legenda automática
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YouTube usa modelo de rede neural profunda para incluir a legenda automática

O YouTube anunciou o lançamento de um novo recurso dentro da sua ferramenta de legendas. Buscando melhorar as questões de acessibilidade, a plataforma do Google vai começar a transcrever, de forma automática, os efeitos sonoros inclusos nos vídeos, como gargalhadas, aplausos e músicas, por exemplo.

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Até o momento, somente estes três efeitos são reconhecidos pelo sistema do YouTube . De acordo com o que foi informado pelo Google, a decisão por estas três opções aconteceu porque são os recursos que a maior parte dos criadores de conteúdo legenda de forma manual.

"O espaço sonoro é, obviamente, muito mais rico e fornece ainda mais informações contextualmente relevantes do que essas três classes, mas a informação semântica transmitida por esses efeitos sonoros nas legendas é relativamente inequívoca, ao contrário de sons como 'RING', que levantam questões como 'O que foi que tocou? Um sino, um alarme, um telefone?'", diz Sourish Chaudhuri, engenheiro do Google.

Funcionamento

A plataforma utiliza um modelo de rede neural profunda para incluir a legenda automática. Esta rede é treinada junto a uma série de outros dados. Dessa forma, toda vez que um vídeo novo tem upload feito na plataforma, o sistema faz o trabalho de tentar reconhecer estes sons de maneira automática.

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Anotações

Além das novidades relacionadas às legendas, o Google também anunciou recentemente que vai acabar com um outro recurso de texto. As anotações, que são os blocos dinâmicos criados pelos canais depois da publicação do vídeo, para acrescentar ou corrigir alguma infomação – ou até mesmo para levar o usuário para outro vídeo – deixarão de existir a partir do dia 2 de maio. Após este período, apenas as anotações que já haviam sido criadas continuarão aparecendo para os usuários.

A decisão de encerrar a funcionalidade aconteceu por conta de uma série de problemas ligados às anotações. O primeiro deles é que os usuários conseguem visualizar os blocos apenas quando assistem aos vídeos em desktops – algo preocupante, tendo em vista que os dispositivos móveis são responsáveis por 60% do tempo de exibição da plataforma.

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Fora isso, o YouTube conta com funcionalidades capazes de substituir os blocos de anotação, como os cards interativos, que são os links colocados ao longo do vídeo no ícone de informação posicionado no canto superior direito. 

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