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Inteligência artificial: olhos e cérebros mais inteligentes estão tornando os dispositivos mais humanos
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Inteligência artificial: olhos e cérebros mais inteligentes estão tornando os dispositivos mais humanos

O ano mal começou, mas as expectativas para a tecnologia são muitas. Quem acompanhou os canais de Tecnologia e Inovação do Brasil Econômico em 2017 pôde ver que hackers invadiram diversos sistemas de empresas internacionais, entender a importância que o blockchain tem conseguido entre mineradores e representantes financeiros que avaliam o bitcoin como uma bolha no mercado e se surpreender com as ‘façanhas’ da Inteligência Artificial (IA).

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Com base nesses acontecimentos – e muito mais, é claro – o consultor em inovação corporativa, Marcio Kogut listou as principais tendências da tecnologia para 2018 e os impactos de seus avanços em nossas vidas. Confira:

Expansão do aprendizado de máquinas e inteligência artificial

Empresas e consultorias têm apostado nos investimentos em IA. De acordo com o especialista, as companhias avaliam a tecnologia como um meio de gerenciamento de custos, além da otimização de processos, gerenciamento e monitoração de riscos e desempenho para ganhar crescimento em escala.

Se esse foi o cenário que predominou em 2017, para 2018 a expectativa é que essas aplicações sejam ainda mais expandidas. “Toda reparação de dados, integrações, seleção e parametrização de algoritmos e tomada de decisões serão realizados com base no aprendizado de máquina”, avalia.  

Blockchain será adotado como protocolo transacional

Kogut acredita que o atual contexto mundial deve favorecer a dominação do blockchain em 2018, uma vez que a tecnologia está alimentando uma nova geração de serviços digitais. “A confiança das pessoas em instituições está desmoronando, e uma maneira de ajudar a reverter isso é usando o blockchain – tecnologia por trás do bitcoin”, explica.

Para quem não está familiarizado com o assunto, o blockchain é um banco de dados descentralizado que registra transações entre pares de forma eficiente, verificável e permanente. Como a informação reside em milhões de computadores compartilhados, ou seja, sem uma autoridade ou intermediários, os dados estão protegidos de falhas, o que a torna mais transparente e incorruptível, na análise do especialista.

Mundo digital integrado com o físico

Com a crescente interação das pessoas com as telas digitais, em 2018, as empresas devem investir na integração da experiência digital com o mundo físico. “É preciso entender e analisar as possibilidades tecnológicas desde o início, a fim de oferecer uma nova geração de serviços habilitados pelo digital que emocionam e excitam o usuário criando experiências físicas e sensoriais”, exemplifica.

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Computadores e smartphones com olhos

Olhos e cérebros mais inteligentes estão tornando os dispositivos mais humanos, capazes de, até mesmo, ler nossas emoções e as responder em tempo real. Se antes a interpretação de computadores e smartphones se limitava aos textos, agora eles podem fazer o mesmo com imagens. “Chagamos aqui com crescimento exponencial na IA e na aprendizagem de máquinas, combinado com o fato de as câmeras serem incorporadas a uma maior variedade de dispositivos”, relembra o especialista.

O exemplo mais recente que ilustra o que Kogut diz é o reconhecimento facial presente no iPhone X, capaz de desbloquear o dispositivo. A câmera frontal do smartphone conta com uma visão computacional, que analisa os pontos dos olhos do usuário, sem a necessidade de entradas de texto.

Algoritmos nas estratégias de marketing

À medida que os algoritmos por trás de mensagens, chatbots, voz, etc. se tornam mais eficazes, seu impacto no marketing cresce exponencialmente. De acordo com especialista, os algoritmos desempenharão em 2018 um importante papel entre os consumidores e marcas. Vale destacar que eles são indiferentes aos esforços de branding de celebridades ou campanhas publicitárias.

Aplicativos instantâneos e progressivos

Embora os atuais aplicativos ofereçam um envolvimento mais pessoal do que os sites, os apps têm uma enorme demanda em desenvolvimentos e recursos, o que inclui a necessidade de serem baixados, instalados e desinstalados pelos usuários.

Com os aplicativos progressivos, acontece o melhor dos dois mundos, avalia o especialista, uma vez que o usuário pode ter a experiência semelhante de um aplicativo nativo – aquele que você baixa ou compra na loja de app – nos navegadores, que também contam com funções que antes eram exclusivas de apps para mobile, como geolocalização, notificação, uso offline, etc.

Tudo pago como serviço – XaaS

O termo “XaaS” é um sinônimo de “qualquer coisa como um serviço”, que é utilizado para definir a variedade de coisas que a Cloud Computing pode fornecer, com entrega de qualquer coisa como serviço por meio da internet, para conectar sociedade e negócios.

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Embora o software com serviço (SaaS), a infraestrutura como um serviço (IaaS) e a plataforma como um serviço (Paas) estejam bem ancoradas, o especialista acredita que novos modelos baseados em nuvem, como a rede de serviço (NaaS), armazenamento como serviço (SaaS ou StaaS), o monitoramento como um serviço (MaaS) e as comunicações como um serviço (CaaS) estão crescendo em popularidade no mundo da tecnologia. Ou seja, para ele, um mundo onde tudo e mais está disponível “como um serviço” não está longe.

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