Brasil Econômico

Telegram espera arrecadar de US$ 3 bilhões a US$ 5 bilhões com a criação de sua moeda virtual
shutterstock
Telegram espera arrecadar de US$ 3 bilhões a US$ 5 bilhões com a criação de sua moeda virtual

A popularização de moedas como bitcoin e ether tem feito governos e empresas planejarem a criação de suas próprias criptomoedas virtuais. De acordo com o site TechCrunch , o mais novo interessado nesse mercado é o Telegram, que deverá apresentar uma moeda chamada Gram . Para isso, o aplicativo pretende criar o blockchain Telegram Open Network (TON), usado para permitir que os usuários movimentem as quantias.

Leia também: Será que dá certo? Instagram testa postagem de Stories no WhatsApp

O serviço do Telegram será lançado a partir de uma Oferta Inicial de Moedas (ICO, na sigla em inglês) voltada para grandes investidores. A expectativa é essa seja uma das maiores ofertas de moedas da história, visto que a empresa responsável pelo aplicativo oferece mais estabilidade que novas startups. A empresa pretende arrecadar de US$ 3 bilhões a US$ 5 bilhões com a oferta.

Leia também: Amazon cria espelho para você "experimentar" roupas que ainda não comprou

Para evitar que a moeda seja alvo de especulações, 52% da oferta inicial será reservada. Outros 44% serão destinados para as vendas público e privadas e 4% ficarão com a equipe de desenvolvimento do aplicativo. Como lembra o próprio TechCrunch , o potencial de uma moeda em um serviço de mensagens é enorme. O aplicativo pode oferecer, por exemplo, a opção de ignorar taxas de remessa ao enviar dinheiro para o exterior.  

A plataforma também permitiria mover quantias com mais privacidade graças à criptografia, além de evitar elevadas taxas de cartão de crédito ao realizaram pagamentos pela internet. Conhecido como um dos principais canais de comunicação sobre criptomoedas, o aplicativo deverá aumentar ainda mais sua participação nesse mercado.

Leia também: Apple: falha de segurança em processadores também atinge iPhones, iPads e Macs

A adoção de uma moeda virtual própria também ajudaria o Telegram a conquistar uma relativa independência de governos e bancos. Essa autonomia é buscada pelo CEO do aplicativo, Pavel Durov, que perdeu, em abril de 2014, o controle da VK, rede social russa que ele havia fundado em 2006. Na ocasião, Durov se envolveu em uma polêmica após se recusar a atender o pedido de agências de seguranças russas.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!