Brasil Econômico

A Páscoa ainda não chegou, mas os golpes em relação à data comemorativa no WhatsApp já começaram. Muitas pessoas têm recebido pelo aplicativo “um prêmio” de até R$ 800 para compra de chocolate para a Páscoa.

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De acordo com o DFNDR Lab, laboratório especializado em cibercrime da PSafe, os golpistas estão enviando às pessoas links maliciosos , solicitando que a pessoa responda às seguintes perguntas pelo WhatsApp : “Qual presente é comum receber na Páscoa?”, “O coelho da Páscoa simboliza o quê?”, e outra mais complexa para que a pessoa não desconfie, de imediato, da mensagem recebida: “Que País festeja a Páscoa com as pessoas fazendo guerra de ovos, em vez de comer os de chocolate?”.

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Reprodução

Link mandado no WhatsApp pelos golpistas

Mas, independente da resposta enviada, o usuário automaticamente já autoriza o recebimento de notificações de hackers em seu celular para roubar dados, uma vez que “tanto a URL que está circulando pelo aplicativo de mensagens quanto os falsos e-commerces têm como objetivo roubar informações pessoais e financeiras para depois utilizá-las em outros golpes, como inscrição em serviços pagos de SMS e compras nos cartões de crédito das vítimas”, explica o diretor do laboratório da PSafe, Emílio Simoni.

Como se proteger de golpes no WhatsApp

Não existe risco caso você somente recebeu a mensagem. O problema ocorre quando dados pessoais, como número do telefone, por exemplo, são inseridas na página desenvolvida pelos cibercriminosos. A principal dica é sempre desconfiar de promessas exageradas e checar se a informação é real no site da empresa ou do órgão do governo.

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Além disso, ao compartilhar o link, mais pessoas ficam expostas à campanha maliciosa. Se você já enviou a mensagem para alguém, informe que a mensagem se trata de um golpe. A ideia é evitar que o conteúdo continue sendo compartilhado no WhatsApp. Especialistas também indicam o uso de programas que contem com a função de bloqueio anti-phishing, capaz de analisar ameaças e bloqueá-las instantaneamente.

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