Após falha ser divulgada, YouTube informou que removeu os vídeos com teorias da conspiração da plataforma
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Após falha ser divulgada, YouTube informou que removeu os vídeos com teorias da conspiração da plataforma

O YouTube Kids, versão da plataforma de vídeos voltada para crianças, não está conseguindo cumprir sua principal proposta: filtrar conteúdo para adultos e dar mais tranquilidade aos pais. Nos últimos dias, o aplicativo exibiu para algumas crianças sugestões de vídeos com teorias da conspiração, como a de que a Terra seria plana ou que seria dominada por híbridos reptilianos.

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No mínimo curiosa, a situação foi noticiada pelo Business Insider , que revelou a possibilidade de encontrar vídeos sobre alienígenas junto com outros relacionados a brinquedos. Segundo o site, o YouTube sugeriu diversos vídeos com David Icke, famoso por disseminar essas teorias. Com mais de quatro horas, um dos vídeos tem Icke compartilhando as teorias. Entre elas, a de que as pirâmides foram construídas por alienígenas.

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Conforme os vídeos eram reproduzidos, mais sugestões eram exibidas na área de conteúdo relacionado. Ao Business Insider , o YouTube afirmou que em algumas situações é possível não ter controle sobre o que será exibido. A plataforma afirmou que seguirá melhorando a experiência dentro do aplicativo para crianças.

"O aplicativo YouTube Kids é a casa para uma ampla variedade de conteúdo que inclui vídeos enriquecedores e divertidos para famílias", disse a rede social. "Dito isso, nenhum sistema é perfeito e algumas vezes falhamos. Quando isso acontece, tomamos ações imediatas para bloquear vídeos ou, se necessário, canais de aparecerem no aplicativo".

Wikipédia como arma

O que chama a atenção é o fato da falha ser divulgada poucos dias depois de a rede social divulgar que passará a exibir textos da Wikipédia como forma de diminuir o apelo de teorias desse tipo A decisão foi divulgada por Susan Wojcicki, CEO da plataforma durante a SXSW (South by Southwest).

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Segundo ela, o objetivo do YouTube é apresentar um ponto de vista alternativo para os vídeos que questionam a ciência ou descrevem conspirações conspirações em eventos como a chegada do homem à Lua, por exemplo. "As pessoas ainda podem assistir aos vídeos, mas então elas têm acesso a informações adicionais", resumiu Wojcicki sobre a atualização.

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