Robôs já dão uma mãozinha ao sistema judiciário
Unsplash/Franck V
Robôs já dão uma mãozinha ao sistema judiciário


Imagine uma robô-advogada , que lê processos e registra informações, ou um robô que sugere sentenças a juízes. Ambas as tecnologias já são realidade. Com a inteligência artificial chegando a diversos setores do mercado, o Judiciário não ficou de fora e começou a apostar em tecnologias para aumentar a agilidade. 

Um exemplo é o próprio Supremo Tribunal Federal ( STF ), que implementou o projeto VICTOR , uma ferramenta de inteligência artificial. Ainda em fase inicial, VICTOR já consegue ler os recursos extraordinários que sobem ao STF e separá-los por temas. A expectativa é que, depois de treinado, o robô consiga fazer em cinco segundos o que funcionários do Tribunal levam, em média, 44 minutos. 

E não é só a mais alta instância do judiciário brasileiro que conta com recursos de inteligência artificial . No Rio Grande do Norte, o Tribunal de Justiça, com a ajuda da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, criou três robôs . Quando em funcionamento, a Clara, uma das robôs, deve ler documentos, sugerir tarefas e até recomendar decisões judiciárias. 

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Iniciativas similares já começam a aparecer em outros estados brasileiros, mostrando uma tendência no uso de inteligência artificial para processos judiciários.  

Robô-advogada

A iniciativa privada não fica atrás dos sistemas públicos na hora de implementar tecnologias. A pioneira robô-advogada Carol, implementada pelo escritório Urbano Vitalino Advogados, na capital paulista, já é motivo de orgulho.

Em operação desde 2017, Carol já aprendeu a ler petições e registrar as informações no sistema da empresa, além de montar respostas prévias a processos . Depois que Carol chegou, o escritório elevou em cinco vezes seu número de vitórias, além de ter tido um ganho de quase 53% em sua produtividade. 

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Outro indicativo dessa tendência de inserir tecnologia no universo dos processos e papeladas é o aumento no número de Lawtechs no Brasil, startups que unem tecnologia e direito. De acordo com a Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs, o número de empresas associadas em 2017 era 20; hoje, ele já chega a 500.

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