Nesta segunda-feira (9) o presidente Jair Bolsonaro prometeu que vai enviar ao Congresso Nacional uma medida para evitar o bloqueio de publicações nas redes sociais. Segundo ele, as plataformas não praticam isonomia nos critérios que decidem que tipo de conteúdo sairá do ar.
Em entrevista a uma rádio da Bahia, Bolsonaro disse que Facebook, Instagram censuram conteúdos relacionados ao voto impresso, aos "valores da família" e com críticas a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), enquanto a "esquerda pode escrever qualquer barbaridade".
Bolsonaro afirmou que a ideia é "fazer com que qualquer matéria só possa ser retirada dessas páginas por decisão judicial, e caso contrário vai acontecer exatamente o que vimos nos Estados Unidos. Quem apoiava o Trump era censurado, quem não apoiava era exaltado."
Em 2020, O Instagram, o Facebook e o Twitter removeram vídeos em que Bolsonaro provocava aglomeração, além de marcar como "duvidosas" as postagens sobre a cloroquina, remédio sem eficácia contra a Covid-19 defendido pelo presidente.
O mesmo medicamente fez com que o YouTube r emovesse 14 lives do canal do presidente .