Os aplicativos de mensagens Telegram
e Signal viram os downloads e as inscrições de novos usuários dispararem durante o "apagão" das plataformas
do Facebook, incluindo o WhatsApp, na segunda-feira (4).
O Signal afirmou na terça-feira (5) em seu perfil no Twitter que ganhou "milhões" de novos usuários, sem confirmar quantos. Já fundador do Telegram, Pavel Durov, precisou os números: 70 milhões de novos participantes em sua plataforma.
"Nós demos as boas-vindas a mais de 70 milhões de refugiados de outras plataformas em um dia", afirmou Durov em seu canal público no Telegram para marcar o recorde em registro de usuários do aplicativo criado há oito anos.
O colapso do WhatsApp, junto com as redes sociais Instragram e Facebook, do mesmo grupo, deixou sem comunicação os cerca de 2,7 bilhões de pessoas que usam o aplicativo de mensagens no mundo.
As perdas de um foram o ganho de outros. O Twitter se manteve online e virou o principal meio de informação sobre o que estava acontecendo com as redes concorrentes. O próprio Facebook usou o rival para se comunicar com seus usuários sobre o problema.
O diretor-executivo do Twitter, Jack Dorsey, brincou com a situação durante o apagão tuitando também uma espécie de boas vindas aos órfãos das plataformas do rival.
Ele também tuitou referendando o Signal como um substituto viável ao WhatsApp, e amplificou o pedido do ativista Edward Snowden aos seus seguidores para abandonar de vez o app do Facebook. O Signal tem como política não coletar dados dos usuários.
Milhares de salas do aplicativo de áudio Clubhouse ficaram agitadas com muita gente falando sobre a pane das plataformas do Facebook, informou uma porta-voz da empresa, dizendo apenas que todas as métricas do app subiram.