O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, enviou nesta terça-feira (8) um novo ofício para o Telegram, pedindo para que a plataforma colabore com o Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal, que visa reduzir a circulação de desinformação eleitoral nas plataformas digitais.
O ofício foi enviado a Pavel Durov, diretor-executivo do Telegram, e representa mais uma das várias tentativas do TSE de contatar a plataforma. Sem resposta, o Tribunal já afirmou anteriormente que cogita pedir pelo banimento do Telegram no Brasil.
No documento, Fachin afirma que o TSE já estabeleceu parcerias com diversas redes sociais e pede para que o Tribunal e o Telegram possam adotar "estratégias de cooperação voltadas ao enfrentamento da crescente problemática da desinformação no Brasil e a conter seus impactos sobre o processo eleitoral", como já havia sido solicitado anteriormente.
Até o momento, 72 entidades e empresas de tecnologia já aderiram ao Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação do TSE, incluindo Twitter, TikTok, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube e Kwai.