Cibercriminosos estão se aproveitando da fama do ChatGPT
para aplicar golpes online. De acordo com um relatório da empresa de cibersegurança Kaspersky, uma campanha maliciosa envolvendo o nome da inteligência artificial espalha um vírus capaz de invadir dispositivos e roubar senhas de redes sociais.
Para espalhar o malware responsável pela invasão, os criminosos criam grupos em redes sociais se passando por entusiastas do ChatGPT ou pela própria OpenAI, empresa estadunidense que criou o serviço.
Nesses grupos, eles divulgam links para baixar, supostamente, uma versão do ChatGPT. Ao clicar no link, a vítima faz o download, na verdade, de um malware que se instala no dispositivo e rouba senhas de contas do Facebook, TikTok e Google.
"Esta campanha explorando a popularidade do ChatGPT é um excelente exemplo de como os golpistas digitais usam as técnicas de engenharia social com maestria e conseguem explorar a confiança dos internautas em determinadas marcas e serviços populares. É importante que as pessoas entendam que só porque um serviço parece legítimo não significa que ele seja. Mantendo-se informados e agindo com cautela, é possível se proteger desse e qualquer outro ataque desse tipo", afirma Darya Ivanova, especialista em segurança da Kaspersky.
Para se proteger de golpes deste tipo, é importante sempre estar atento à fonte oficial. Quando um tema fica muito famoso, surgem diversos golpes em torno dele. No caso do ChatGPT, a reportagem encontrou diversos aplicativos e sites se passando pela inteligência artificial.
É importante, portanto, se atentar se a ferramenta que você está utilizando é realmente a oficial - veja o passo a passo de como usar o ChatGPT.
Além disso, é importante sempre desconfiar antes de clicar em links, não baixar programas de fontes desconhecidas, sempre manter senhas fortes e únicas e utilizar um antivírus em todos os dispositivos, inclusive o celular - veja opções gratuitas para Android.