Mark Zuckerberg , CEO e presidente da Meta, empresa que contém Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger, completa 40 anos nesta terça-feira (14). Ele controla as maiores redes sociais e é um dos homens mais ricos e poderosos do mundo.
O magnata, nascido em Nova York, nos Estados Unidos, e formado em Harvard, já foi amado e odiado por milhões de pessoas. Durante a trajetória de Zuckerberg, ele já teve o nome envolvido em intrigas, plágio, ações judiciais milionárias, uso e abuso de dados privados, suspeitas de espionagem, influência em eleições políticas e a criação e gestão de um império tecnológico.
Primeiras criações tecnológicas
Quando criança, Zuckerberg criou uma espécie de sistema que conectava os computadores de toda a família e do consultório odontológico do pai. Em Harvard, quando cursava ciências tecnológicas, desenvolveu o CourseMatch , um programa que permitia aos alunos escolher disciplinas com base na afinidade e na reputação de cada professor.
Contudo, sua próxima invenção polêmica foi o Facemash, também na faculdade. O programa permitia que o usuário escolhesse e avaliasse diferentes alunos com base em sua beleza. Ele se espalhou rapidamente entre os estudantes de Harvard, mas não teve uma longa duração devido à proibição da universidade.
Em 2004, Mark lançou o Facebook junto com seus colegas Eduardo Saverin, Andrew McCollum, Dustin Moskovitz e Chris Hughes. A rede social logo viralizou em Harvard, mas Zuckerberg teve problemas.
Os irmãos Winklevoss e Divya Navendra acusaram Mark de ter fingido ajudá-los num projeto de criar uma rede social para assim lançar o Facebook por conta própria. A denúncia foi investigada pelos diretores do jornal interno de Harvard e pelas autoridades.
Anos depois, os três fecharam um acordo extrajudicial, quando a rede social já havia se tornado gigante. Eles mantiveram mais de um milhão de ações da empresa e receberam US$ 20 milhões em mãos.
Eleito Personalidade do Ano pela revista Time em 2010, Mark Zuckerberg viu o Facebook explodir pelo mundo e alcançar mais de 500 milhões de usuários na época. Hoje, a rede social tem 2 bilhões de usuários ativos. No Brasil, são 109,1 milhões de pessoas conectadas à plataforma.
Tempos depois, Mark e o Facebook enfrentaram várias acusações e diversos processos judiciais por conta da suspeita de vazamento de dados da plataforma, exposição da privacidade dos usuários, propagação de notícias falsas e a influência nas eleições em diferentes países do mundo.
Plágio e o Meta
Outra acusação contra Zuckerberg é a de cometer plágio. Acredita-se que o Instagram Stories nasceu inspirado do Snapchat. Já os Reels são uma cópia do TikTok. A última jogada aconteceu após o empresário Elon Musk comprar Twitter. Zuckerberg lançou Threads dentro do Meta com o desejo de levar os ex-usuários do Twitter para sua nova plataforma. Porém, ela ainda não vingou.
Zuckerberg tende a comprar a plataforma que apresenta um certo risco à sua, como aconteceu com o Instagram e WhatsApp. Ele pagou US$ 1 bilhão pelo primeiro e US$ 19 bilhões pelo outro. Agora, junto com o Facebook, eles compõem o mundo Meta.
Vida pessoal
Ainda em Harvard, Mark conheceu Priscilla Chan, uma colega de classe, com quem manteve um longo relacionamento e hoje é casado. Juntos, o casal tem três filhas.
Priscilla comanda eventos beneficentes e ações filantrópicas. Eles já doaram 3 bilhões de dólares para apoiar o sistema de educação pública de Nova Jersey e também para pesquisas sobre o câncer.
Mark tem um patrimônio avaliado em US$ 177 bilhões (R$ 895 bilhões), segundo a Forbes. À medida que as ações da Meta triplicaram de valor, sua fortuna cresceu US$ 112,6 bilhões (R$ 570,29 bilhões) nos últimos 12 meses.
Inteligência artificial
O nome Meta, lançado em 2021 , veio inspirado no Metaverso, segundo o bilionário. A aspiração dele agora é aumentar muito os investimentos em pesquisas para o desenvolvimento em inteligência artificial.
“Não posso garantir que acertarei nesta aposta. Isso é impossível. Mas acredito, estou convencido, na verdade, que esta é a direção que o mundo está tomando", disse o dono do Meta na ocasião.
“A capacidade de comunicar e conectar-se com outras pessoas é algo fundamental para o ser humano. Mas isso não precisa acontecer cara a cara”, disse Zuckerberg.
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