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WhatsApp volta atrás em mudanças
Unsplash/Alexander Shatov
WhatsApp volta atrás em mudanças



O WhatsApp abriu mão de restringir o aplicativo de usuários que não aceitarem a nova política de privacidade da plataforma . É o que aponta uma atualização em uma página de suporte do serviço, onde o mensageiro informa que, no momento, não há planos para bloquear o aplicativo de quem não concordar com a mudança dos termos.

A alteração no documento mostra uma nova explicação a quem optar por não concordar com as novas regras. Agora, os responsáveis pelo serviço afirmam quem não há planos para exibir lembretes para fornecer informações sobre a atualização de maneira persistente. O mesmo é dito para o limite às funcionalidades do app .

"Os usuários que não aceitaram a atualização terão oportunidades para fazê-lo diretamente no app, como ao registrar-se novamente no WhatsApp ou ao usar pela primeira vez um recurso relacionado a essa atualização", disseram. "O WhatsApp não apagará sua conta se você não aceitar os Termos de Serviço e a Política de Privacidade atualizados".

A mudança também foi relatada pelo mensageiro ao The Next Web . "Dadas as recentes discussões com várias autoridades e especialistas em privacidade, queremos deixar claro que atualmente não temos planos de limitar o funcionamento do WhatsApp para aqueles que ainda não aceitaram a atualização", afirmaram na semana passada.

Na ocasião, a companhia ainda destacou que o serviço continuará a lembrar os usuários de tempos em tempos sobre a atualização . O mesmo será feito a quem optar por usar "recursos opcionais relevantes". É o caso de uma comunicação com uma empresa que esteja recebendo suporte do Facebook , por exemplo.

A mudança de postura acontece após o mensageiro anunciar que iria bloquear o aplicativo de quem não aceitasse as novas regras. O aviso surgiu na mesma página de suporte do WhatsApp que foi atualizada nos últimos dias com as novas orientações.

Em uma página em alemão guardada no Internet Archive em 25 de maio, é possível conferir as explicações prévias. Segundo a versão anterior, depois de 15 de maio, as contas dos usuários não seriam excluídas ou restringidas. O mensageiro, porém, iria emitir notificações para lembrá-los de aceitar os novos termos depois da data limite.

O lembrete seria exibido permanentemente após algumas semanas. O WhatsApp informava que iria restringir algumas funcionalidades neste momento, como o acesso à lista de conversas, até que o usuário concordasse com os novos termos. Depois de mais algumas semanas, o envio e a recepção de chamadas e mensagens seriam limitados.

WhatsApp atualiza política de privacidade

Este é mais um episódio envolvendo a nova política de privacidade do WhatsApp. No início de janeiro, o mensageiro começou a anunciar as suas novas regras que iriam valer a partir de 8 de fevereiro. Mas, após críticas de usuários e autoridades, os responsáveis pelo serviço alteraram o prazo para concordar com a mudança para até 15 de maio.

Mas a história não teve fim com a chegada da data limite. Após um acordo com órgãos brasileiros , as restrições foram postergadas em 90 dias. O governo indiano ainda deu um prazo para o mensageiro reverter a atualização. Em reação ao pedido, os responsáveis pelo app disseram que os novos termos não alteram a privacidade das mensagens pessoais dos usuários.

Na semana passada, o Facebook também prestou esclarecimentos sobre a nova política do WhatsApp em audiência para a Câmara dos Deputados.

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