Google desacelera contratações
Unsplash/Kai Wenzel
Google desacelera contratações

Na terça-feira (12), um memorando interno circulou pela rede do Google dizendo que a empresa vai "diminuir o passo nas contratações para o restante do ano". O texto foi escrito por Sundar Pichai, CEO da companhia. Ele afirma que "a perspectiva econômica global incerta tem sido assunto geral. Como todas as empresas, o Google não é imune a ventos contrários econômicos". Assim, podemos esperar por poucas novidades no quadro de funcionários da casa para o restante de 2022.

De acordo com o memorando divulgado pelo site The Verge, é possível notar que Pichai destaca as últimas contratações da casa. Ele cita que 10 mil novos "Googlers" chegaram para aumentar o já extenso quadro de funcionários, mas que está na hora de ir mais devagar.

Por outro lado, o CEO garante que o foco será o de contratar para posições mais críticas, como engenheiros e técnicos. Tudo isso para "garantir que os grandes talentos que chegarem estejam alinhados com as prioridades de longo prazo".

Tudo isso caminha junto do desaceleramento de outras gigantes, como a Meta. Isso porque, em junho, a empresa de Zuckerberg afirmou que "o tempo fechou" , aceitando um "ambiente de crescimento mais lento".

Sendo assim, diversas áreas como shopping, Messenger Kids e Facebook Gaming, tiveram novas admissões totalmente congeladas até segunda ordem.

Netflix, Uber e outras também diminuíram o ritmo

Não é só Google e Meta que estão pegando "mais leve" no quesito crescimento para esse segundo semestre de 2022. Ao que parece, muitas grandes marcas estão precisando rever objetivos e planejar novos caminhos para se manterem relevantes.

A Netflix, por exemplo, demitiu cerca de 300 funcionários em junho para ajustar suas contas, pois o crescimento das receitas está em um ritmo muito mais lento do que a companhia havia planejado. Já a Uber disse, em um memorando em maio, que "vai tratar as realocações como um privilégio e será mais hardcore na parte de custos".

Ao lado de outros nomes como o Twitter, que recentemente demitiu executivos e congelou contratações, e o Spotify, que reduziu as admissões em 25%, o Google vem tomando as medidas para enfrentar o próximo semestre.

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