Parece que a briga entre Donald Trump
e as redes sociais
ainda está longe de terminar. Na terça-feira (26), o YouTube
anunciou que prorrogou a proibição de acesso do ex-presidente dos EUA por tempo indeterminado. A ação faz parte de uma série de obstáculos que Trump enfrenta nas redes sociais após a invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro.
Sobre a medida, a plataforma de vídeos do Google diz que, “à luz das preocupações sobre o potencial contínuo de violência, o canal Donald J. Trump permanecerá suspenso”. E ressalta que “nossas equipes estão vigilantes e monitorando de perto quaisquer novos desenvolvimentos”.
A decisão vem depois de muitas críticas ao YouTube pela reação lenta às declarações do ex-presidente. Isso porque outras redes sociais proibiram o acesso de Trump quase imediatamente após a invasão ao Capitólio.
A primeira vez que a plataforma de vídeos afirmou que vetaria Trump foi em 12 de janeiro, com uma punição de uma semana. Entretanto, no dia 19, o YouTube prorrogou a medida por mais sete dias. Além do YouTube, por enquanto Trump permanece suspenso do Facebook , do Instagram e do Twitter , entre outras redes.
Advogado de Trump fica sem monetização no YouTube
Além disso, o YouTube anunciou que não monetizará mais os vídeos do advogado de Trump, Rudy Giuliani. A ação foi motivada porque ele “alimentou teorias conspiratórias sobre fraudes em favor do democrata Joe Biden nas eleições”, de acordo com a revista Veja .
Com essa decisão, o ex-prefeito de Nova York, de 76 anos, passa a não ser mais beneficiado pelo programa de parceiros do YouTube
. A medida foi tomada porque Giuliani infringiu as regras da plataforma de forma contínua.