As redes sociais
se tornaram a preferência quando o assunto é se informar. O número de pessoas que buscam se atualizar sobre a pandemia do novo coronavírus
(Sars-Cov-2) pelas redes sociais cresceu consideravelmente desde 2020. De acordo com as informações divulgadas nesta terça-feira (18) pelo Facebook IQ, o percentual dos que dizem receber informações sobre a Covid-19
pelos aplicativos como Facebook
, Messenger
, Instagram
e Whatsapp
é de 66%. Isso representa aumento de 14 pontos percentuais em relação ao registrado em maio de 2020.
A pesquisa indica que as redes sociais são a segunda maior fonte de informações sobre a pandemia, ficando apenas atrás da TV aberta, citada por 67% do público. O dado representa uma queda de 3 pontos percentuais em comparação com maio do ano passado. Além disso, os portais de notícias perderam espaço na preferência dos consumidores, apontados por 52% dos entrevistados, sendo assim, uma queda de 19 pontos percentuais.
O líder de Insights do Facebook IQ, Fabrício Fudissaku, explicou que os dados mostram uma mudança de comportamento da população, que está procurando menos ativamente informações e adotando uma postura mais passiva.
“Quando você busca no site ou no portal, é uma busca ativa. Ou seja, eu estou interessado em um tema e vou atrás dessa informação, ao contrário dos outros meios. Isso explica um pouco essa queda. Há uma saturação, e as pessoas estão deixando de fazer uma busca proativa”, disse Fudissaku.
Comportamento na pandemia
A pesquisa também revelou que o período da pandemia trouxe mudança de hábitos de consumo. Do total, 58% disseram que usam aplicativos de entrega de comida ao menos uma vez por semana, enquanto 44% que aderiram a aplicativos de transporte ao menos uma vez por semana.
Portanto, existe também uma tendência de crescimento das compras pela internet, em que 65% disseram que vão comprar mais por aplicativos após o fim da pandemia
. Inclusive, o valor do frete foi o fator mais mencionado entre as questões levadas em consideração para a compra online, com 77% de citações. Em abril deste ano, a pesquisa ouviu 600 usuários de internet com mais de 16 anos em todas as regiões do país.