Empresas fazem envio massivo de mensagens no WhatsApp
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Empresas fazem envio massivo de mensagens no WhatsApp


Duas empresas que foram proibidas pela Justiça de realizarem o disparo de mensagens em massa no WhatsApp encontraram formas de continuar operando. Peça fundamental no processo eleitoral de 2018, o disparo de mensagens não se encaixa nos termos do aplicativo , que processou as companhias.


De acordo com o site Uol, as empresas  YacowsSallApp continuam oferecendo serviços mesmo depois de serem proibidas pela Justiça. O WhatsApp processou ambas as "máquinas de spam". Em abril, o juiz Eduardo Palma, da 2ª Vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem do Tribunal de Justiça de São Paulo, determinou que a Yacows não poderia mais enviar mensagens em massa no WhatsApp , assim como suas outras marcas Kiplix, Deep Marketing e Maut.

A reportagem do Uol, porém, apurou que a Yacows segue funcionando através do mesmo número de telefone divulgado em seu site. A empresa, porém, agora se chama Message Flow, e presta os exatos mesmos serviços.

A companhia oferece diversos pacotes de envio massivo de mensagens , e se disponibiliza inclusive a receber novos clientes. A informação obtida pelo site é de que a Message Flow comprou a Yacows. Ainda segundo o Uol, não há documentos na Junta Comercial que mostrem a transação mencionada. A manobra poderia ter sido criada, portanto, para driblar a decisão judicial. 

No caso da SallApp, que foi proibida de atuar em março, o próprio WhatsApp já havia identificado o descumprimento e notificado a Justiça. O juiz Eduardo Palma definiu multa diária de R$5 mil, com teto de R$200 mil, para caso a empresa continue atuando.

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