A Meta acatou decisão da Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA, na sigla em inglês) e irá vender o Giphy. O órgão entende que a compra afetaria a livre concorrência, já que a Meta ocupa uma posição de dominância no mercado.
As investigações a respeito da compra da biblioteca de GIFs pela Meta se arrasta desde 2020, quando o negócio foi consolidado entre o Giphy e o então Facebook.
O CMA já havia obrigado a Meta a vender o Giphy no ano passado, mas a empresa recorreu da decisão. Nesta terça-feira (18), o órgão decidiu novamente pela venda, contestando as alegações da empresa.
De acordo com o CMA, a compra aumentaria o poder de mercado da gigante de tecnologia de várias maneiras. Uma delas seria bloqueando o acesso de redes sociais rivais à biblioteca de GIFs do Giphy, ou então forçando os concorrentes a fornecerem dados pessoas de usuários em troca de acesso.
Além disso, a investigação do órgão aponta que o Giphy estava desenvolvendo seus próprios serviços de publicidade, que poderiam ser incorporados pela Meta.
Ao The Verge, a empresa confirmou que vai acatar a decisão do CMA e se desfazer das operações do Giphy em todo o mundo. "Estamos desapontados com a decisão da CMA, mas aceitamos a decisão de hoje como a palavra final sobre o assunto. Trabalharemos em estreita colaboração com o CMA no desinvestimento do Giphy", afirmou Matthew Pollard, porta-voz da Meta.