Já faz um tempo que o Twitter busca um jeito de ganhar mais dinheiro, e a chegada de Elon Musk só acelerou as coisas. Por enquanto, porém, parece que não está dando muito certo. Somente 0,2% dos usuários mensalmente ativos nos EUA e 0,33% no mundo todo são assinantes do Twitter Blue
.
Nos EUA, principal mercado da empresa, cerca de 180 mil contas são assinantes do Twitter Blue. Considerando o mundo todo, são aproximadamente 290 mil.
A assinatura custa US$ 8 por mês ou US$ 84 por ano no site. Quem assina pela App Store da Apple paga a mais: US$ 11 por mês.
Musk disse que quer que o Twitter atinja US$ 3 bilhões em receitas em 2023. A contribuição do Twitter Blue, portanto, é bem pequena: US$ 28 milhões, menos de 1% desta meta.
Mesmo assim, já houve algum avanço: antes do novo dono, a rede social fazia apenas US$ 4 milhões por ano com a assinatura.
A busca por novas fontes de receita, porém, não para. O Twitter estaria se preparando para cobrar US$ 1 mil por mês de empresas pela medalha dourada de verificação.
Twitter Blue ganhou recursos e ficou mais caro
Lançado em 2021 por US$ 3 mensais, o pacote está disponível apenas em alguns países: EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Reino Unido, Arábia Saudita, França, Alemanha, Itália, Portugal e Espanha.
No Brasil, o Twitter Blue ainda não foi lançado oficialmente, mas a App Store já entrega quanto ele vai custar: R$ 60 por mês.
A assinatura ganhou uma atenção especial após Elon Musk comprar a rede social. Ele subiu o preço do pacote, que passou a oferecer o selo azul de verificação, antes restrito a alguns grupos, como celebridades, políticos e jornalistas.
Entre os recursos do Twitter Blue, estão:
- editar tweets;
- pastas para organizar posts salvos;
- ícone de app personalizado;
- temas;
- abas personalizadas;
- menos propaganda;
- acesso rápido aos artigos mais compartilhados na sua rede;
- permissão para postar vídeos de até uma hora de duração;
- um espaço de destaque nas respostas das publicações de outras pessoas.