O Tinder anunciou nesta quarta-feira (8) que vai testar chamadas de vídeo no aplicativo. Por enquanto, apenas alguns países selecionados vão receber a novidade. São eles: Brasil, Austrália, Espanha, Itália, França, Vietnã, Indonésia, Coreia do Sul, Taiwan, Tailândia, Peru, Chile e alguns estados dos Estados Unidos, como Virgínia, Illinois, Geórgia e Colorado.
A Match, empresa que controla o app, já havia testado o recurso outras vezes, mas nunca viu uma adoção significativa. Com a pandemia de Covid-19 , porém, as coisas mudaram e o plano voltou . Sem a possibilidade de um encontro presencial, vídeo pode substituir, em partes, uma interação inicial.
Você viu?
Atualmente, sem essa possibilidade, muitos usuários estão recorrendo a outros aplicativos , migrando até para o rival Bumble. Até mesmo o Facebook pode virar uma opção, já que a rede social afirmou recentemente que adicionaria uma ferramenta de vídeo para seu Facebook Dating , justamente por conta do isolamento social.
O recurso em si é bastante simples. Depois de um match , os usuários podem indicar que estão disponíveis para uma chamada em vídeo em um novo ícone disponível. O trunfo para impedir possíveis chamadas indesejadas é que só será possível iniciar uma conversa em vídeo quando as duas pessoas envolvidas ativarem a opção.
Regras e segurança
O Tinder ainda informa que haverá algumas regras básicas para o uso do vídeo, como a proibição de nudez ou conteúdo sexual, assim como assédio, discurso de ódio, violência ou outras atividades ilegais. Além disso, a ferramenta será proibida para o uso de menores de idade. O recurso também pode ajudar a diminuir a prática de crimes sexuais através do aplicativo , já que a chamada em vídeo é mais difícil de ser manipulada se comparada às fotos.
Ao final de uma conversa em vídeo, o usuário será questionado se voltaria a fazê-la com o parceiro. Neste ponto, será possível denunciar a outra pessoa caso necessário. O recurso deve ser disponibilizado ainda nesta quarta-feira (8) para os usuários dos países selecionados.