Desde que começou a ganhar popularidade, o TikTok tem sofrido inúmeras críticas e acusações de que sofre influência e disponibiliza informações para o governo chinês. A rede social, que sempre negou as acusações, resolveu dar um passo adiante no caminho da transparência.
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Em uma publicação no blog oficial, o CEO Kevin Mater anunciou que o TikTok vai abrir seus algoritmos de classificação e compartilhamento de vídeos pelos usuários. "Acreditamos que todas as empresas devem divulgar seus algoritmos, políticas de moderação e fluxos de dados aos reguladores. Não esperaremos a regulamentação chegar", destacou em tom desafiador.
As críticas em relação à possível ligação da rede social com o governo da China têm gerado grande preocupação e polêmicas. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou a sugerir a proibição do aplicativo no país, o que o faria perder parte significativa de seus usuários. E é justamente essas alegações que fizeram o TikTok abrir seus algoritmos e políticas.
A medida permite a contenção de afirmações de que há censura de conteúdo a pedido dos mandatários chineses. Além disso, faz crescer a pressão sobre a transparência em seus concorrentes, principalmente o Facebook . Por fim, Mayer escreveu que a rede social está disposta "a tomar todas as medidas necessárias para garantir a disponibilidade e o sucesso do TikTok a longo prazo".
Risco à segurança nacional
"Existem vários funcionários do governo que estão analisando o risco de segurança nacional no que diz respeito ao TikTok e outros aplicativos". Esta foi a afirmação dada na última quarta (15) pelo chefe de gabinete de Donald Trump, Mark Meadows aos repórteres.
Além dele, o secretário de Estado, Mike Pompeo e o conselheiro da Casa Branca, Peter Navarro, revelaram a Fox News - canal conservador de notícias americano de televisão a cabo - que os EUA estão pensando em proibir aplicativos chineses , dos quais o TikTok é o mais cotado em questões de segurança.