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WhatsApp é investigado na Turquia
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WhatsApp é investigado na Turquia

O WhatsApp mudou sua política de privacidade e virou alvo de investigações: o órgão antitruste da Turquia irá averiguar os novos termos de uso do aplicativo. O país critica o compartilhamento de dados com o Facebook , que ficou ainda mais explícito nas novas mudanças divulgadas pela empresa.

Governo da Turquia incentiva mudanças para outros apps

Uma das críticas do governo turco é a diferença na política de privacidade aplicada a estados-membro da União Europeia: os países do bloco europeu têm seus dados tratados nos próprios locais, mas o WhatsApp não segue a mesma diretriz em outros países.

Os novos termos de privacidade também motivaram a Turquia a banir o uso do WhatsApp pelo departamento de comunicação da presidência do país. O governo irá se comunicar com os jornalistas através do aplicativo nacional BiP, mantido pela operadora Turkcell.

Além da mudança interna, o governo turco incentiva que a população migre para aplicativos locais e nacionais, com a justificativa de interromper o compartilhamento dos dados com países estrangeiros. O BiP recebeu 4,6 milhão de novos usuários em três dias, chegando a marca de 53 milhões de cadastros.

WhatsApp muda política de privacidade

Dentre as mudanças na política de privacidade, a mais polêmica é o compartilhamento de dados com o Facebook : "Podemos usar os dados fornecidos por essas empresas, e essas empresas podem usar os dados compartilhados por nós para nos ajudar a operar, executar, aprimorar, entender, personalizar, dar suporte e anunciar nossos serviços e as ofertas de empresas do Facebook”, diz o documento.

Para usar o WhatsApp, é obrigatório concordar com esses termos; quem não se sentir confortável deve deletar a conta no serviço. No entanto, essa mesma política existe desde 2016 e já é aplicada para praticamente todos usuários da plataforma.

Enquanto isso, apps concorrentes como Telegram e Signal ganharam destaque e chegaram ao topo das lojas de aplicativos do Android e iOS. O Signal, por sinal, chegou a ser promovido pelo CEO da Tesla, Elon Musk ; o executivo critica o Facebook e sugeriu que a empresa é responsável pelos atos de vandalismo que ocorreram nos Estados Unidos por parte dos apoiadores de Donald Trump.

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